domingo, 28 de dezembro de 2008
Quando eu descobri que gosto de rock
No meio dessa salada mista de estilos musicais, a que menos se destacava para mim era o rock. Acho que o mais pesado que eu ouvia era Pink ou Pitty, se isso pode ser considerado rock.
Mas por culpa de uma amiga minha eu me viciei em um game de PlayStation2, o Guitar Hero, onde a gente pode ter toda a glória de ser uma estrela do rock. Eu joguei tanto que fiquei 3 dias com dor nos punhos, e algumas das músicas do jogo me viciaram. Claro que agora as músicas do jogo têm um lugar no meu MP4 e percebi que existem muito mais bandas boas e desconhecidas do que imaginamos. Algumas têm um rock que eu acho que é um... rock de verdade. Aquele que deixa seu vizinho put* de raiva de tanto barulho que faz. A minha mãe já gritava comigo por eu escutar música alta (repito: ela gritava! Se a música alta não desse conta de me deixar com problemas auditivos, ela daria), agora ela simplesmente se descabela! Mas se for pra ficar surda ouvindo rock, eu não tõ nem aí. É muito bom ouvir o som da guitarra estalando no ouvido e aqueles caras piradões gritando uma letra maluca (ou nem tanto).
Não que eu vá assumir um visual rockeira, com unhas pretas e creon no olho, mas percebi que meu estilo musical mesmo é o rock!
Sexo? Hum...
Drogas, não, obrigada.
Mas rock n' roll, sem dúvida nenhuma.
Beijos, Lorraine
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Uma noite com (um filme de) vampiros
Pois bem, pra começar, quando o filme ainda estava em seus 86%, depois de 4 horas de download, o tempo muda e começa uma chuva fininha, dessas que têm cara de que vão durar uma semana. Uau, o clima de Forks em pleno verão da cidade mais quente de Minas Gerais. É, isso já me animou um pouco, já que eu tava na dúvida cruel se via o filme ou se esperava a estréia no cinema daqui. Deitei na cama, peguei o notebook e segurei o coração pra não sair pela boca. Eu tentei criar uma expectativa otimista, apesar de as críticas não terem sido favoráveis.
Primeiro, para os que falaram que Pattison não era bom pro papel, estavam enganados. Apesar dele ter me decepicionado um pouco na interpretação, e o roteiro também não ajudou em nada, a caracterização chegou bem perto da perfeição, porque, não se pode esquecer que ao ler o livro, vemos Edward Culler na perspectiva de Bella, que está completamente obsecada por ele. É normal ela endeuzá-lo. Portanto, por mais que você seja um vampiro imortal, você não pode ser perfeito. Apesar disso, o Pattinson me seduziu.
O problema foi acharem que somente a beleza do Robert seria suficiente para o Edward e se esqueceram completamente das coisas bonitas que ele diz a Bella e que formam sua personalidade no livro, porque só o vemos através de Bella. Pra você ver como um assunto leva a outro, já estou falando dos cortes do filme. Sim, foram muitos!
Bem, mudando o assunto, eu só tenho uma coisa a dizer sobre Carlisle: o sogro que toda garota pediu a Deus! Ele puxa o saco, é rico, cuida de você se você estiver à beira da morte e ainda é lindo! Jesus...
Eu tenho que admitir, fiquei mais histérica quando ele apareceu do que quando Edward entrou na cafeteria pela primeira vez (essa é uma vantagem de ver em casa, posso ficar histérica o quanto eu quiser e ninguém na fila de trás vai tentar atirar pipoca em mim).
Alice merecia mais destaque, muito mais pra falar a verdade. Rosalie (que me perdoem os fãs dela e da Nick) que foi uma vaca do início ao fim.
E já que estamos falando em vadias, alguém pode explicar porque a Rose foi tão chata? Eu não consegui entender. Rosalie, como muitas vezes é citado no livro, se sentia superior a tudo e a todos, então por que a magnífica loira perderia seu tempo dando um showzinho de ciúme na cozinha da casa? Mas tenho que admitir que Nick tem a pose perfeita pra Rosalie: esnobe, chatinha e causa cena, e sim, eu acho ela bonita.
Ah, por falar na cena da tigela sendo quebrada, eu amei! Foi o melhor efeito visual do filme, e amei mais ainda Esme (fofa, linda, maravilhosa, vontade de apertar e mergulhar no meu café com leite!) mandando a Rose limpar a bagunça dos cacos de vidro; que nem minha mãe me mandando lavar a louça: "Você -dedos estalando - limpe isso. Agora." e sem discussão, porque "você pode ser grande, mas não é duas". Acho que a roteirista, Melissa Rosenberg, sentiu necessidade de colocar uma certa implicância contra Bella, o problema é que eu acho que ela não entendeu o sentido real da implicância. Porém, com essa rejeição por parte de um membro da família Cullen, não ia parecer que o romance Edward/Bella era um mar de rosas (tirando o fato de ele ser, tipo, um vampiro), pelo menos até James entrar em cena. Então, até dá pra entender um pouquinho, afinal, cunhada chata têm aos montes por aí. Ainda mais com uma sogra fofa demais pra implicar com a pobre mortal.
Jasper, me deu medo! Ele parecia mesmo estar com dor o tempo inteiro , mas não me lembro da Bella descrevê-lo assim. E, sei lá, eu o imaginava mais velho, altivo e imponente. No filme, ele só parecia um irmão mais novo esquisito e deslocado. O jeitinho doce com que Alice o tratava era encantador, e, Ashley Greene, a atriz que a interpreta, tem a voz mais lindinha que eu já vi. Toda vez que Alice dizia alguma coisa meus olhinhos brilhavam.
Charlie foi o melhor da adaptação (depois de Alice, é claro). Ele conseguiu me fazer rir em quase todas as cenas em que ele aparece. A cena da espingarda foi a melhor, com certeza!
Emmet (ursinho!) quase não apareceu, e isso me deixou muito triste, porque eu simplesmente adorava as falas engraçadas dele, e eu realmente espero que não as cortem tanto nos próximos filmes, especialmente em Breaking Dawn (quem leu sabe porquê). A Rose não merece tanto (acho que ninguém merece tanto), mas a pelo menos há química entre eles.
Jacob Black foi menosprezado, pisoteado, excluído e humilhado no filme. Acho que eles não perceberam a importância desse personagem pra história, e, apesar de eu não ser nada fã de Jake, pelo menos nos três primeiros livros, eu fiquei chateada com isso. Ah, e o Taylor, apesar daquela peruca horrorosa, é um gatinho.
Bem, os efeitos especiais foram, hum, interessantinhos. Não consegui entender por que a Paris Filmes gastou tão pouco com Crepúsculo. Em A Bússola de Ouro, outro filme dos estudios Paris, os efeitos especiais foram incríveis, com direito a guerra de ursos que falam e uma mandíbula sendo arrancada.
A cena do beijo foi muito bem feita. Dá pra perceber a tensão sexual que existe entre Bella e Edward. Admito, tive que voltar e assistir de novo. Morram de inveja pessoal do cinema, eu assisti mais de uma vez e vocês nã-ão. :)
Falando em bitoquinhas, aonde foram parar os beijos de Bella e Edward?! Como assim, eu contei, foram DOIS beijos! Isso não é um namoro nem aqui nem na China, mesmo que você namore um vampiro que pode te matar. Ponto negativo.
A cena da floresta me deu arrepios. Por mais que eu esperasse uma coisa meio sombria, não imaginei nada assustador. Não no sentido de tampar o rosto com as mãos e ter pesadelos a noite; quis dizer no sentido de algo assustador como... um vampiro numa floresta escura! Entenda... se conseguir.
A trilha sonora foi quase perfeita. Aonde foi parar Decode, de Paramore?! Eu não ouvi, alguém aqui que viu o filme se lembra de ter ouvido? E a canção da Bella, oh my gosh! Matou-me do coração. Mas, apontando mais uma falha do roteiro, como as pessoas que não leram o livro vão saber que aquela era a música que o Edward compôs pra ela? Ninguém é adivinha, será que eles não pensaram nisso?
Vai ver também eles acharam que só os leitores da série iriam assistir o filme... Tipo, eu fiz tanta propagando de Crepúsculo que acho que metade da cidade vai assistir! E não vão entender, claro... Os buracos na história são enormes e em algumas partes ficaram até sem sentido.
Fiquei sabendo que a diretora foi substituída. Quem sabe seu sucessor não seja um pouquinho mais criativo e leve mais a sério o contexto original da história. Nós, fãs, só temos que torcer para o que o novo diretor não seja tão "alienado" (no bom sentido da palavra) como a Catherine.
Por último, mas não menos importante: Kristen Stewart! Ela ganhou minha admiração, mas não necessariamente minha simpatia. Eu não conseguia ir com a cara dela, sei lá porque, mas não conseguia. Ela não se parecia com a Bella em aspecto nenhum. Mas depois de assistí-la em toda sua ''belisse'', preciso admitir, ela é perfeita para o papel. Aquele jeitinho de "vou me estabanar no chão a qualquer momento" é tão natural para ela, que acredito que ela seja desastrada de verdade.
Tudo bem, o filme me decepcionou, mas ainda pude salvar partes em que eu fiquei surpresa. O jogo de beisebol, a sala de espelhos, o baile, são cenas que eu realmente gostei. O problema ao adaptar um livro para o cinema, é tentar transmitir a interpretação de milhões de leitores e um só ato, e isso sim, é uma tarefa impossível.
E, eu posso fazer um pedido? Alguém que não tenha lido o livro e que tenha visto o filme, por favor, comente sobre ele. Eu queria muito saber se os que não acompanharam a série pelos livros conseguiram entender o contexto da história.
A volta do Guns N' Roses
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Modas e modinhas
Você, internauta, diferente assim como eu - para num falar esquisito ou anormal - passa o dia inteiro na Internet e acha uma banda suuuuuper legal com um som muito maneiro, logo você fica sabendo da vida de cada integrante e quando vê... pah! Você já é um fã de carteirinha. Claro que como qualquer fã, você divulga a sua banda entre os amigos e eles logo começam a curtir também. Cartão vermelho! Se você, assim como eu, não consegue ficar com a boca fechada quando descobre alguma novidade (ou às vezes nem tão novidade assim, mas pouco conhecida) de filme, música ou livro... guarde para si mesmo! Há tantos lugares para se divulgar e encontrar pessoas que possam ter o mesmo gosto! O Orkut, o Blogger, o Twitter, etc. Gritar para os quatro ventos algo sobre uma coisa legal só incentiva os famosos "modinhas", que vamos falar sério, são muito chatos! Às vezes você tá lá, conversando com um amigo sobre aquela banda nova que vocês dois descoibriram e aparece aquele pescador de conversa e diz: "Ah, eu conheço essa banda! Ela é mó legal!".
Pergunta pro guri se ele sabe pelo menos o nome do vocalista... Sem contar que quando a febre acaba, essas bençãos se juntam aos não-fãs e começam a falar mal. Tipo, você compra um chocolate e ele não é bom, mas tá todo mundo amando, então você tem que amar também, mas depois, ninguém mais gosta e você também não gosta mais... ?!
Companha conta fãs modinhas, já!
Mas não é só de banda que existem modinhas, existem de tantas outras coisas. Mas tudo bem, o blog é sobre ''cultura'', então vou falar um pouquinho sobre filmes. Você pode até não gostar, mas quer exemplo melhor de modinha do que Harry Potter? Na época do lançamento dos filmes, o número de fãs quadriplica, mas é só a poeira abaixar que ploft, sobram poucos.
Cara, se você tá curtindo uma coisa, ou curta pra valer ou apenas curta, não fique aí se gabando de ser "super fã" de alguma coisa, se quando o sucesso passar você vai esquecer completamente.
Ter um sentimento verdadeiro de admiração por algo é ser fã, o resto é só 'gostar' ou sei lá o quê. Ok, também vamos levar em consideração a fase da adolescência que por sinal é um porre (e eu não quero nunca mais sair dela) onde os hormônios estão a mil e qualquer sentimento é considerado forte e tudo parece ser o fim do mundo, mas gostar só porque todo mundo tá gostando não rola.
Claro que existe o lado bom, porque, se você gosta de alguma coisa que é legal, nada mais comum do que as outras pessoas apreciarem também. E não fique com medo de falar contra a moda. Se você não curtiu o filme ou a música da vez, expresse sua opinião! Com certeza você não é o único a ter um gosto diferente. ;D
um beijão, Lorraine .-.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
"A banda mais legal do mundo" aonde?!
domingo, 21 de dezembro de 2008
Música
sábado, 20 de dezembro de 2008
Enfim...
ANTES, deixa eu me apresentar. Eu sou a Damaris, uma das três (a)normais que fazem esse blog. eu não leio revista de trás pra frente. Eu começo lendo ela do meio.